Varandas provoca o Benfica: ‘Se o bi já foi abalo, preparem-se porque o tri vai ser terramoto!’


Frederico Varandas respondeu esta terça-feira, no aeroporto de Lisboa antes da viagem do Sporting a Nápoles, às críticas do Benfica sobre a arbitragem do jogo Estoril-Sporting. O presidente leonino não perdeu a oportunidade de contra-atacar e deixou várias farpas, não apenas aos encarnados, mas também ao FC Porto e até a décadas de práticas que, segundo ele, marcaram o futebol português.

Varandas começou por comentar diretamente o comunicado do Benfica, que criticava um lance entre Pote e Maxi Araújo. O líder leonino rejeitou as acusações e classificou-as como “retórica exagerada” de quem vive um momento eleitoral delicado. “Entendemos o momento sensível que o Benfica atravessa, mas há limites. Não é por repetir mil vezes uma mentira que ela passa a ser verdade. Se for preciso, repito a verdade mil vezes”, disparou.

O presidente do Sporting não se ficou por aí e recordou outros episódios de jogos envolvendo Benfica e FC Porto. Referiu penáltis duvidosos, cartões por mostrar e contactos dentro da área, para mostrar que erros de arbitragem acontecem para todos. Contudo, reforçou que o clube verde e branco não segue essa “cartilha” de comunicar sistematicamente contra árbitros para pressionar.

Numa resposta mais política, Varandas disse que o alvo dos rivais é claro: “Querem desviar atenções e escolheram a equipa mais forte, aquela que mete medo.” E foi aí que deixou a frase que promete marcar a temporada: “O bicampeonato foi uma ligeira convulsão para o futebol português, mas o tricampeonato, se acontecer, será um terramoto. Isto assusta muita gente.”

Varandas garantiu ainda que o Sporting não se sente intimidado pela pressão, antes pelo contrário. “Gostamos de estar nesta posição, sentimos-nos confortáveis como alvo a abater e vamos ficar aqui mais algum tempo”, sublinhou.

O líder leonino aproveitou para criticar a forma como Benfica e FC Porto comunicam com árbitros e instituições, lembrando que chegou a ser suspenso 61 dias por criticar o “ambiente tóxico” criado pelos rivais, enquanto comunicados encarnados valem apenas pequenas multas.

Por fim, recordou ainda declarações de Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa sobre como se decidia o rumo do futebol português durante décadas, acusando rivais de terem governado à margem da ética e transparência. “Hoje, o Sporting lidera por mérito dentro do campo, não por escolher árbitros. É assim que vai continuar”, concluiu.

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