André Villas-Boas anuncia que FC Porto vai apresentar queixa contra Pavlidis após Clássico

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, anunciou que o clube irá apresentar uma queixa formal contra Vangelis Pavlidis, jogador do Benfica, por alegada agressão a Gabri Veiga durante o Clássico de domingo. As declarações do dirigente ocorreram pouco depois do término do encontro, que terminou 0-0, e voltam a acender a tensão entre os dois clubes.

A agressão a Gabri Veiga

Villas-Boas considerou a intervenção do atacante encarnado mais grave do que o penálti não assinalado de Deniz Gul:

«Acho mais grave a agressão do Pavlidis do que o penálti do Deniz Gul. O VAR falha em toda a linha, tem de chamar o árbitro para analisar o lance. Lamento que não o tenha feito. A agressão do Pavlidis é grave e o FC Porto irá proceder com uma queixa por causa dessa agressão, porque é violenta e podia ter criado danos ao nosso atleta. O VAR aí tem de intervir.»

O presidente sublinhou que a ação poderia ter causado lesões significativas a Gabri Veiga e enfatizou a responsabilidade do VAR em rever lances desta natureza, criticando a falta de intervenção durante o jogo.

Críticas ao presidente da Liga

Villas-Boas aproveitou para criticar também o presidente da Liga, Reinaldo Teixeira, pela sua ausência no Clássico:

«Quanto ao presidente da Liga, não posso deixar de sublinhar que se felicitou pelo acumular de pontos de Portugal no ranking da UEFA, algo em que não teve qualquer intervenção. Esses pontos resultam do desempenho do Sp. Braga e do FC Porto, não sendo mérito do presidente da Liga. Também lamento a sua ausência no Clássico: cabe-lhe estar presente e não ausentar-se. Estive comigo no Sporting-FC Porto e não compreendo por que motivo não compareceu neste jogo. Será sempre recebido com cordialidade no Estádio do Dragão.»

O dirigente demonstrou descontentamento com a postura do presidente da Liga, destacando que a sua presença em jogos de grande impacto é importante para reforçar a autoridade e a credibilidade da competição.

Impacto das declarações

As afirmações de Villas-Boas voltam a colocar a arbitragem e o VAR no centro do debate mediático em Portugal. O anúncio da queixa contra Pavlidis promete gerar repercussões nos próximos dias, podendo levar a uma investigação disciplinar e aumentar a rivalidade histórica entre FC Porto e Benfica.

A crítica ao presidente da Liga também reacende a discussão sobre o papel das autoridades desportivas nos clássicos e a necessidade de presença física nos jogos mais relevantes, reforçando a pressão sobre a estrutura de supervisão do futebol português.

Opinião: rivalidade e responsabilidade

As declarações de Villas-Boas ilustram como a rivalidade entre FC Porto e Benfica se estende para fora do campo, envolvendo comunicação institucional, arbitragem e autoridades desportivas. A queixa contra Pavlidis, se for efetivada, será um teste à atuação disciplinar da Liga, enquanto as críticas à presença do presidente da Liga destacam a necessidade de maior responsabilidade e envolvimento em jogos de alto risco.

Para o FC Porto, a medida é uma forma de proteger os seus atletas e reforçar a mensagem de que comportamentos violentos não serão tolerados. Para o futebol português, os próximos passos do caso poderão definir precedentes importantes em termos de disciplina e supervisão nos clássicos.

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