Ángel Di María voltou a emocionar-se ao falar do Benfica, clube que descreveu como “tudo” para a sua carreira. Em entrevista, o argentino recordou com gratidão os primeiros passos na Europa, lembrando que os encarnados acreditaram nele quando “não era ninguém”, ainda com apenas 36 jogos no Rosario Central. O “Fideo” contou como explodiu no terceiro ano na Luz e destacou a semelhança entre Lisboa e a sua Rosário natal, algo que facilitou a adaptação da família. Mas nem sempre o caminho foi fácil. Di María revelou os meses de angústia vividos na Argentina, quando surgiram ameaças de morte associadas à possibilidade de regressar ao Rosario Central. As lágrimas das filhas marcaram o processo, levando-o mesmo a ponderar a reforma. Ainda assim, a persistência venceu e o regresso ao clube do coração acabou por acontecer em clima de comoção, com os pais a descobrirem apenas na véspera. Para o jogador, voltar a Rosário foi como “renascer e assinar o primeiro contrato”. Aos 37 anos, o ex-Benfica partilhou ainda uma reflexão sobre a vida e o trabalho, lembrando que atrás da glória existem sacrifícios e renúncias. Para ele, o essencial sempre foi lutar para garantir o sustento da família e ser fiel à paixão pelo futebol.
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